Àquele soneto; de fidelidade
Bernardo Santos
E por que não o encanto
de sempre pensar?
Lembrar a poesia
cantar a música
e recordar!
O amor é a chama
que ficou acesa
nos seus dias de vida
e sua obra é o infinito
que deixou na morte.
E assim, cedo ou tarde
me procure,
estarei rindo meu riso
e espalhando seu canto.
Quero vive-lo em cada vão momento
e olhar para o céu
(pois poeta, só vai para lá)
e comigo murmurar baixinho:
- Saudades Vinicius!